Compositor: Txus di Fellatio / Israel Ramos
Dama branca, Lua de sangue
Que ilumina minhas dores ao brilhar
Quando os dias morrem e ainda espero
Que, ao vê-la, tenha piedade
E essa tristeza que nunca vai embora
Porque a alma não quer esquecer
Diga a ela que ninguém volta do céu
Quando se vai para o céu
Que só restou, para mim
Este inferno, querendo tocá-la sem poder
Me traga calma, luz da alvorada
Lobo negro
Quantas luas beijaram suas dores
Sob o céu deserto?
Quanto de você se apagou com o tempo?
E aqui, ao lado do último raio de Sol
Onde sempre te espera
Passa suas noites velando por ela
Por ela
Almas quebradas pelas feridas
Que a solidão deixa na pele
Quando um beijo adoece de despedidas
Minha condenação é vê-la chorar
Olho para o céu e não consigo evitar
Desejar ser uma estrela-cadente
Escreverei na areia um eu te amo
E darei ao vento do mar
Darei a ele seu endereço
Caso um dia você pare ou mude seu voo
Me traga calma, luz da alvorada
Lobo negro
Quantas luas beijaram suas dores
Sob o céu deserto?
Quanto de você se apagou com o tempo?
E aqui, ao lado do último raio de Sol
Onde sempre te espera
Passa suas noites velando por ela
Por ela
Lua de sangue, prisão de cristal
Nuvens eternas de solidão
Lua, me conceda a liberdade
Sem ela, eu morro
Lobo negro
Quantas luas beijaram suas dores
Sob o céu deserto?
Quanto de você se apagou com o tempo?
E aqui, ao lado do último raio de Sol
Onde sempre te espera
Passa suas noites velando por ela
Lobo negro
Quantas luas beijaram suas dores
Sob o céu deserto?
Quanto de você se apagou com o tempo?
E aqui, ao lado do último raio de Sol
Onde sempre te espera
Passa suas noites velando por ela